Apesar de ainda estarmos em agosto, o momento é ideal para começar a pensar em 2019. Quanto antes as empresas se organizarem e projetarem o que vem no próximo ano, maiores serão as chances de alcançarem marcas e metas relevantes.
E quando falamos em ‘pensar em 2019’, um dos principais tópicos é a elaboração do Planejamento Tributário.
Trata-se de um plano de ações que tem o objetivo de deixar as companhias totalmente regularizadas com o fisco brasileiro, e buscar a elisão fiscal (forma legal de reduzir a carga tributária paga pelo negócio).
Em outras palavras, elaborar um planejamento tributário pode representar a maneira ideal de uma empresa ganhar fôlego e aumentar sua competitividade no mercado em que atua.
Para isso, confira abaixo algumas dicas fundamentais:
Nada para a última hora
Pensar em Planejamento Tributário apenas na reta final do ano é um dos erros mais comuns cometidos por empresários, uma vez que, assim, não é possível estabelecer mudanças impactantes e que possam dar um retorno satisfatório.
Vale lembrar que diversas operações e mudanças – como no controle de notas fiscais, de estoques ou de contratos – demandam tempo e não podem ser feitos ‘da noite para o dia’.
Estudo detalhado
Para fazer o planejamento de 2019, o indicado é começar com uma análise minuciosa de todos os tributos pagos pela companhia, repassando operação por operação, para encontrar pontos que podem gerar economia e para verificar se o regime tributário em que está enquadrada é o mais indicado.
Com isso, já é possível gerar uma economia de até 50% na carga tributária efetiva.
Além disso, é preciso ter em mente que nem sempre o Simples Nacional é a melhor opção. Inúmeros empreendedores escolhem esse regime por acreditar ser o mais barato e menos fiscalizado. Porém, a Receita Federal realiza suas fiscalizações baseadas em operações, e não em regimes tributários.
A dica para acertar na escolha do regime é não olhar os impostos de modo isolado, e sim analisar o percentual de todos juntos sobre a receita bruta. Dessa forma, a empresa pode migrar para um regime onde paga mais INSS, por exemplo, mas, por outro lado, paga menos PIS, COFINS e IRPJ.
Ajuda de especialistas
Por fim, é fundamental que as empresas busquem apoio de profissionais especializados antes de adotar qualquer mudança tributária em seu negócio. Esses especialistas é que vão indicar práticas e ações adequadas para cada companhia, além de encontrar eventuais erros que podem gerar multas e autuações.
Fonte: Escritório Prado